Em primeiro lugar gostaríamos de pedir desculpa pelo atraso que tivemos para divulgar o resultado, mais é que realmente os textos estão bem criativos e bem argumentados, então fica difícil avaliar quais são os melhores. Vocês arrasam!
Em primeiro lugar: Nanda Meirelles do blog Lendo sobre livros
"Hoje eu tenho aula, preciso acordar as 6:40 para chegar a escola as sete em ponto, mas ontem dormi tarde e decido matar a primeira aula para dormir um pouco mais... Preguiça ou simples cansaço?
Consigo levantar meia hora depois e não apareço na frente de ninguém sem estar com o cabelo ajeitado, dentes escovados, rosto lavado e uniforme colocado... Vaidade ou necessidade?
Meus pais já sairam para o trabalho, percebo que estou azul de fome, ataco o café da manha e exagero, como muito mais do que devia e fico com o estômago pesado... Gula ou idiotice?
No caminho da escola encontro um pedinte, o mesmo de todo santo dia, decido não lhe dar meus trocados para o lanche dessa vez... Avareza ou precaução?
Na sala de aula encontro o meu ideal de namorado, o cara dos sonhos que desperta em mim sentimentos incontroláveis... Luxúria ou amor?
Mas o cara está acompanhado da garota mais chata e idiota da escola... Inveja ou azar?
Eu fico com raiva da garota e me imagino arrancando seus cabelos... Ira ou justiça?
A aula começa e volto minha atenção para o professor, afinal o dia só está começando."
Em Segundo lugar: Monique Burigo Marin do blog Jujubas e Elefantes Murchos
"Sete é o número natural que segue o seis e antecede o oito, está presente em nosso cotidiano de diferentes maneiras. Para os músicos, sete notas musicais da Escala Base. Para os cren
tes, sete dias foram usados na criação do mundo. Para as crianças, sete anões da Branca de Neve. Para os matemáticos, sete algarismos romanos. Para os historiadores, sete rainhas na história foram chamadas de Cleópatra. Para os rotineiros, sete dias da semana. Para os apaixonados, sete cores do arco-íris. Para os curiosos, o sete inicia o código de barra nacional brasileiro. Para os pecadores, sete pecados capitais. É sobre eles que falarei. Afinal, todos - músicos, crentes, crianças, matemáticos, historiadores, rotineiros, apaixonados, curiosos ou não - temos isso em comum. Somos pecadores.
Os sete pecados capitais foram inseridos na sociedade pela igreja católica que pretendia intimidar a manifestação dos desejos. Estes, porém, após trancafiados nos corpos humanos agravaram suas proporções."
Em terceiro lugar: Isabela Silva do blog Contanto Histórias
"Então, vamos apenas esquecer a perfeição. Ela não foi feita para mim. Não foi feita para você. Cometemos ao menos um erro por dia, e vamos cometer um erro a menos hoje: não
julgaremos antes do fim. Pois a garota não era vil. Pecava com o coração. Havia benevolência em seu pecado. E ela era generosa. Preocupava-se com a sinceridade e não com riquezas. As aparências já tinham sido gastas há algum tempo. Preferia não amar, a um amor incompleto. Perdoava. Ela se perdia e se doava muitas e muitas vezes, sem egoísmo. Por isso tinha derrubado todas as mascaras e se levantava. Já tinha perdoado tantas vezes quanto tinha sido desprezada. Agora, tinha que cuidar de si própria. Queria ser digna, pelo menos uma vez. E em seu erro disfarçava-se a pureza: ela era apenas um coração cansado cuja soberba era apenas o querer a mais simples forma de estar viva - o amor."
Em primeiro lugar: Nanda Meirelles do blog Lendo sobre livros
"Hoje eu tenho aula, preciso acordar as 6:40 para chegar a escola as sete em ponto, mas ontem dormi tarde e decido matar a primeira aula para dormir um pouco mais... Preguiça ou simples cansaço?
Consigo levantar meia hora depois e não apareço na frente de ninguém sem estar com o cabelo ajeitado, dentes escovados, rosto lavado e uniforme colocado... Vaidade ou necessidade?
Meus pais já sairam para o trabalho, percebo que estou azul de fome, ataco o café da manha e exagero, como muito mais do que devia e fico com o estômago pesado... Gula ou idiotice?
No caminho da escola encontro um pedinte, o mesmo de todo santo dia, decido não lhe dar meus trocados para o lanche dessa vez... Avareza ou precaução?
Na sala de aula encontro o meu ideal de namorado, o cara dos sonhos que desperta em mim sentimentos incontroláveis... Luxúria ou amor?
Mas o cara está acompanhado da garota mais chata e idiota da escola... Inveja ou azar?
Eu fico com raiva da garota e me imagino arrancando seus cabelos... Ira ou justiça?
A aula começa e volto minha atenção para o professor, afinal o dia só está começando."
Em Segundo lugar: Monique Burigo Marin do blog Jujubas e Elefantes Murchos
"Sete é o número natural que segue o seis e antecede o oito, está presente em nosso cotidiano de diferentes maneiras. Para os músicos, sete notas musicais da Escala Base. Para os cren
tes, sete dias foram usados na criação do mundo. Para as crianças, sete anões da Branca de Neve. Para os matemáticos, sete algarismos romanos. Para os historiadores, sete rainhas na história foram chamadas de Cleópatra. Para os rotineiros, sete dias da semana. Para os apaixonados, sete cores do arco-íris. Para os curiosos, o sete inicia o código de barra nacional brasileiro. Para os pecadores, sete pecados capitais. É sobre eles que falarei. Afinal, todos - músicos, crentes, crianças, matemáticos, historiadores, rotineiros, apaixonados, curiosos ou não - temos isso em comum. Somos pecadores.Os sete pecados capitais foram inseridos na sociedade pela igreja católica que pretendia intimidar a manifestação dos desejos. Estes, porém, após trancafiados nos corpos humanos agravaram suas proporções."
Em terceiro lugar: Isabela Silva do blog Contanto Histórias
"Então, vamos apenas esquecer a perfeição. Ela não foi feita para mim. Não foi feita para você. Cometemos ao menos um erro por dia, e vamos cometer um erro a menos hoje: não
julgaremos antes do fim. Pois a garota não era vil. Pecava com o coração. Havia benevolência em seu pecado. E ela era generosa. Preocupava-se com a sinceridade e não com riquezas. As aparências já tinham sido gastas há algum tempo. Preferia não amar, a um amor incompleto. Perdoava. Ela se perdia e se doava muitas e muitas vezes, sem egoísmo. Por isso tinha derrubado todas as mascaras e se levantava. Já tinha perdoado tantas vezes quanto tinha sido desprezada. Agora, tinha que cuidar de si própria. Queria ser digna, pelo menos uma vez. E em seu erro disfarçava-se a pureza: ela era apenas um coração cansado cuja soberba era apenas o querer a mais simples forma de estar viva - o amor."
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